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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Napoleão e a Pax Britânica

Napoleão acreditava que um Estado forte era necessário, e em razão disso fez diversas conquistas revolucionárias, muitas delas relacionadas às questões do direito, que deram origem ao Código Napoleônico; promoveu reforma econômica em prol da burguesia, anexou terras, estados vassalos e aliados forçados. Tudo isso para conter o domínio e expansão inglesa.
Incapaz de atingir os feitos ingleses no mar, comércio e indústria, e com o objetivo de ampliar o seu domínio, Napoleão encontrou como caminho o Bloqueio Continental em 1806. Essa atitude proibia o comércio dos demais países europeus, subordinados a Napoleão, com a Inglaterra, e visava dar preferência aos produtos produzidos pela burguesia francesa, de produção inferior a indústria inglesa, tanto em escala quanto em qualidade. Na época, a Grã-Bretanha, de base capitalista, encontrava seu principal mercado na Europa, por onde, ao mesmo tempo, dava vazão a suas mercadorias em direção a outros mercados relevantes.
Em um primeiro momento, há uma pequena crise na Grã-Bretanha, que contribuiu para dar o impulso necessário para que a mesma procurasse novos mercados e expandisse as exportações para países não afetados pelo Bloqueio.
Pouco a pouco os revolucionários foram ganhando espaço no Império Napoleônico e reconquistando seus territórios, e o maior desafio enfrentado pela Pax Britânica viu o seu fim na batalha de Waterloo. A partir daí a Grã-Bretanha se consolidou como potência internacional, através de um sistema de livre-comércio. O Congresso de Viena também foi importante a comunidade européia, transformando o continente em uma unidade de grande peso na política mundial atual.

Fonte: PEREIRA, Analúcia. VISENTINI, Paulo. História do Mundo Contemporâneo. Porto Alegre, 2008. Editora Vozes.

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